Em Portugal, os novos cremes da I Love Me estão disponíveis em cerca de 100 pontos de venda – entre farmácias, perfumarias, salões de estética e SPA – e, em breve, poderão estar em mais 120 espaços de uma grande cadeia de lojas de saúde e bem-estar que está interessada em comercializar a I Love Me, que se assume como a primeira marca portuguesa de cosméticos de baixo custo. Nascida no final de 2011 já é um sucesso de vendas.
Lá para fora, a marca, detida pela empresa Worklaxia SL e distribuída em Portugal pela Worklaxia Unipessoal Lda. (detida a 100% pela primeira), já recebe encomendas dos EUA, do Luxemburgo e de Angola. Em curso, estão negociações para entregar a representação da marca em Marrocos, Espanha, Irlanda, Canadá e Caraíbas.
José Janeiro, um dos dois sócios da Worklaxia SL, disse ao SOL que a previsão da empresa é facturar um milhão de euros, até ao final deste ano
Os cremes I Love Me – que no futuro deverão perder a palavra Love e os cosméticos passarão a chamar-se só I Me – são unissexo, têm perfumes neutros e uma embalagem sóbria, com «preços acessíveis para uma marca de qualidade», diz José Janeiro.
A I Love Me foi registada em Portugal – os escritórios da marca são em Gaia –, mas os cremes são produzidos em Barcelona, num laboratório espanhol que já trabalha com outras marcas de cosméticos. Mas ter uma fábrica própria é um objectivo dos promotores da nova marca, que já estão a procurar espaços. A empresa emprega, actualmente, cinco pessoas, todas na área comercial.
A marca arrancou com três cremes de rosto – para peles jovens, peles de meia-idade e peles maduras –, que tanto dão para aplicar de dia ou de noite e cujos preços variam entre os 10 e os 17 euros, e o ‘três em um’ Beauty Purify (12 euros). A pensar em alguns revendedores, a I Love Me lançou também embalagens de 500ml.
Em Abril, a marca vai apresentar, na 17ª edição da Expocosmética, uma nova linha de produtos feitos à base de bagas de goji. Esta gama surge, sobretudo, a pensar nos SPA, mas também será acessível ao consumidor final.
O desejo de uma marca própria
José Janeiro já trabalhava com cosméticos, distribuindo as marcas Cosmoliva e Oliveway na Península Ibérica, quando começou a pensar em criar uma marca própria. A circunstância de os seus fornecedores de então começarem a falhar com o produto, em meados do ano passado, foi o empurrão que faltava.
«Nessa altura, já estava a pensar fazer algo meu. Constituí uma empresa em Espanha e começámos a desenvolver os produtos», recorda o gestor de 53 anos, que escolheu o país vizinho por entender que, à excepção de uma ou outra marca de sabonetes, «Portugal não tem tradição de produzir cosméticos». Para arrancar com o negócio foi feito um investimento inicial de 100.000 euros (capitais próprios).
Para poupar no que não é essencial, a I Love Me optou por uma embalagem igual e que já existia no mercado para os três cremes de rosto e negociou com o laboratório parceiro a produção e entrega de quantidades maiores. «Não cortei no produto. Limitei-me a reduzir a margem. E a negociar preços», sublinha.
in SOL - 15/03/2012
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