Primeiro título teve direito a caravana automóvel e bar livre na sede do clube. Agora vem aí a Champions...
«Foi de loucos». Um ponto separava quatro equipas na última jornada do campeonato de Andorra. O F.C. Lusitanos tinha a vantagem de depender só de si e não vacilou. Festa rija na capital do pequeno país. Festa rija para os muitos portugueses radicados em Andorra e adeptos do clube que transporta na bandeira as raízes de Portugal.
António Cerqueira, o presidente, não tem dúvidas: «Assim sabe melhor». «O estádio estava cheio e ainda havia gente nos campos à volta a espreitar. Foi uma festa enorme, porque andávamos há muito tempo à procura deste título. Foi muito bonito. Caravana, bandeiras, bar livre aqui no restaurante...», descreveu o dirigente em conversa com o Maisfutebol.
Natural de Ponte da Barca, António Cerqueira gere um grupo 100 por cento amador. Onde há futebolistas à noite, nos treinos, e vidraceiros, cristaleiros, trabalhadores da construção, repartidores de combustíveis durante a maior parte do tempo. Até o treinador, o espanhol Vicente González, é diretor de um banco.
«Somos amadores mas somos um clube sério. Aqui ninguém fica a dever nada a ninguém. E o que sai da boca do presidente é como se estivesse escrito. Tudo o que disser que vamos pagar, pagamos mesmo», garante.
O Lusitanos tem apenas 50 sócios, mas uma média de 300 pessoas a ver os jogos. Agora os tempos são de festa. Mas nem sempre assim foi.
«Ninguém queria vir para o Lusitanos»
Fundado em 1999, os primeiros trilhos do Lusitanos foram íngremes. António Cerqueira não tem dúvidas em apontar os responsáveis: «As pessoas que fundaram o clube não tinham bem a noção do que é o futebol. Fundaram o clube apenas por fundar, porque era fácil.»
«O clube agora é respeitado mas antes não era assim. Havia gente muito conflituosa na equipa e na direção. Ninguém nos podia ver. Nenhum presidente falava connosco. Quando cheguei, tentava contratar um jogador e ninguém queria vir, diziam que para o Lusitanos nem pensar. Éramos a equipa dos sarrafeiros. Agora queremos só jogar futebol e não andar com mais tontarias», assegura António Cerqueira.
Representar Portugal em Andorra já é «um orgulho grande» para António Cerqueira. Mas agora vem um maior: a Liga dos Campeões.
«É um sonho, claro», diz o presidente, sem hesitar. E depois traça objetivos: «Uma vitória ou um empate já era muito bom. Para nós e para o coeficiente de Andorra.»
O Lusitanos vai estar na primeira pré-eliminatória da prova milionária. António Cerqueira não espera, porém, facilidades. «Vamos estar emparelhados com equipas de San Marino, Malta e Luxemburgo. Eles já são semi-profissionais...», avisa.
António Cerqueira, o presidente, não tem dúvidas: «Assim sabe melhor». «O estádio estava cheio e ainda havia gente nos campos à volta a espreitar. Foi uma festa enorme, porque andávamos há muito tempo à procura deste título. Foi muito bonito. Caravana, bandeiras, bar livre aqui no restaurante...», descreveu o dirigente em conversa com o Maisfutebol.
Natural de Ponte da Barca, António Cerqueira gere um grupo 100 por cento amador. Onde há futebolistas à noite, nos treinos, e vidraceiros, cristaleiros, trabalhadores da construção, repartidores de combustíveis durante a maior parte do tempo. Até o treinador, o espanhol Vicente González, é diretor de um banco.
«Somos amadores mas somos um clube sério. Aqui ninguém fica a dever nada a ninguém. E o que sai da boca do presidente é como se estivesse escrito. Tudo o que disser que vamos pagar, pagamos mesmo», garante.
O Lusitanos tem apenas 50 sócios, mas uma média de 300 pessoas a ver os jogos. Agora os tempos são de festa. Mas nem sempre assim foi.
«Ninguém queria vir para o Lusitanos»
Fundado em 1999, os primeiros trilhos do Lusitanos foram íngremes. António Cerqueira não tem dúvidas em apontar os responsáveis: «As pessoas que fundaram o clube não tinham bem a noção do que é o futebol. Fundaram o clube apenas por fundar, porque era fácil.»
«O clube agora é respeitado mas antes não era assim. Havia gente muito conflituosa na equipa e na direção. Ninguém nos podia ver. Nenhum presidente falava connosco. Quando cheguei, tentava contratar um jogador e ninguém queria vir, diziam que para o Lusitanos nem pensar. Éramos a equipa dos sarrafeiros. Agora queremos só jogar futebol e não andar com mais tontarias», assegura António Cerqueira.
Representar Portugal em Andorra já é «um orgulho grande» para António Cerqueira. Mas agora vem um maior: a Liga dos Campeões.
«É um sonho, claro», diz o presidente, sem hesitar. E depois traça objetivos: «Uma vitória ou um empate já era muito bom. Para nós e para o coeficiente de Andorra.»
O Lusitanos vai estar na primeira pré-eliminatória da prova milionária. António Cerqueira não espera, porém, facilidades. «Vamos estar emparelhados com equipas de San Marino, Malta e Luxemburgo. Eles já são semi-profissionais...», avisa.
In Maisfutebol – 23/04/2012
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