A cidade berço foi visitada pelo belga Paul Ames, correspondente do jornal americano Wall Street Journal. Numa reportagem sobre a inauguração da Capital Europeia da Cultura 2012, o jornalista aproveitou para percorrer as tradições vimaranenses, entre elas as iguarias gastronómicas da região.
Do Largo do Toural, Paul Ames, que já foi correspondente em Lisboa para a Associated Press, observa as fachadas do séc. XVIII envolvidas pelo aroma da "doçaria acabada de sair do forno" e onde os tradicionais sapateiros marcam presença, engraxando os sapatos daqueles que convivem na praça.
No texto, o jornalista destaca alguns dos eventos que a Capital Europeia da Cultura recebe este ano, como o ballet de Anne Teresa de Keersmaeker, os concertos dos Emerson String Quartet e da alemã Ute Lemper ou a difusão de poesia nos teleféricos que sobem o Monte da Penha, entre outras iniciativas.
O jornalista estabelece a relação entre a importância atual da cidade e o facto de esta ter sido, segundo vários historiadores, o local onde nasceu Portugal, em 1139, pelas mãos de Dom Afonso Henriques. "Guimarães tem uma qualidade intemporal", sublinha Paul Ames.
No entanto, as referências históricas que se espalham pela cidade - como o Castelo de Guimarães, o Palácio dos Duques de Bragança, ou as casas que decoram a zona antiga do município - não tornam Guimarães, diz Paul Ames, uma "peça de museu", já que metade da população tem menos de 30 anos e os bares e restaurantes da cidade estão cheios de "uma multidão juvenil".
O jornalista do Wall Street Journal dedica ainda alguns parágrafos à gastronomia minhota, com os seus tradicionais pratos de papas de sarrabulho e lampreia ou, "para os menos ousados", uma boa receita de vitela ou de peixe.
Antes de encerrar o artigo, Paul Ames aponta ainda os espaços de alojamento como outra das especialidades portuguesas, nomeando alguns dos estabelecimentos mais conhecidos da região.
O artigo de Paul Ames pode ser consultado AQUI.
in Boasnoticias - 14/02/2012
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