O novo projeto de fusão entre a Universidade Clássica e a Universidade Técnica de Lisboa propõe a criação de numa nova Universidade urbana, que passará a ser a maior do país e com dimensão «para jogar na primeira divisão das universidades europeias e mundiais» - segundo afirmação de António Sampaio da Nóvoa, reitor da Universidade Clássica.
O documento de trabalho que consagra o essencial do projeto de fusão das duas universidades foi esta manhã apresentado à comunicação social, tendo estado presentes os reitores Sampaio da Nóvoa (Clássica) e António Cruz Serra (Técnica) e ainda os respetivos presidentes dos grupos de trabalho, João Lobo Antunes e José Maria Mourão de Brito.
O grupo de trabalho espera que dentro de um ano o projeto de fusão das duas universidades se possa tornar uma realidade. O documento estará, agora, em discussão pública e será analisado e decidido pelos respetivos conselhos gerais universitários.
Na relação com o governo, o grupo de trabalho terá encontrado “sensibilidade e interesse”, muito embora seja preciso bem mais do que isso. A defesa efetiva da autonomia das universidades, a consagração do direito de registo de património próprio e a consagração de regras para que subsista uma necessária agilidade administrativa são considerados pontos essenciais para o êxito da proposta.
O objetivo principal será o de fazer nascer uma grande universidade da língua e da cultura portuguesas, com considerável dimensão internacional, capaz de gerir um orçamento anual entre 400 a 500 milhões de euros, permitindo uma evolução decisiva nos domínios da ciência e da investigação.
in A Bola - 27/02/2012
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