terça-feira, 10 de julho de 2012

Mais uma 'scooter' elétrica portuguesa

Depois da motorizada elétrica que está a ser desenvolvida pela Universidade de Engenharia do Porto, acaba de se apresentado, esta terça-feira, o protótipo de mais uma 'scooter' elétrica 100 por cento portuguesa e ecológica, com zero de emissões locais de CO2, desta vez criada pela Universidade de Coimbra.
Com autonomia, em ciclo urbano, entre os 100 e os 140km, o que distingue este novo veículo - desenvolvido pelo Instituto de Sistemas e Robótica (ISR) da Universidade de Coimbra (UC) - dos que já existem no mercado é o conjunto de tecnologia de ponta usada no protótipo.
A 'scooter' é composta por um sistema de propulsão inovador (o coração do veículo), um controlador - que funciona como cérebro -, um motor elétrico, um sistema de armazenamento de energia com duas componentes essenciais: baterias e BMS (battery management system) e um carregador inteligente.

"Estamos a entrar numa nova cultura de mobilidade urbana, em que as duas rodas começam a ter mais eficiência, menos desperdícios energéticos e económicos. As grandes cidades europeias estão precisamente a apostar na promoção do uso dos veículos elétricos de duas rodas", afirma a líder do projeto, Ana Vaz.

Se a indústria mostrar interesse na comercialização deste novo veículo que dispõe de três estilos de condução – Eco, Sport e Safety - e onde toda a informação é feita em sistema wireless, uma versão final estará pronta a entrar no mercado dentro de alguns meses.

Famel Eletron foi a primeira 'scooter' elétrica nacional
Esta será, assim, a terceira 'scooter' com selo português a surgir no mercado, depois da Scootzz (que será oficialmente apresentada este Verão) e da Famel Electron, a primeira motorizada elétrica nacional lançada em 1997 pela mítica Fábrica de Produtos Metálicos, que tinha uma potência de 800 volts e estava munida com três baterias de gel.

Um dos fatores que terá levado ao fracasso deste modelo elétrico da Famel terá sido o facto do Estado Português não ter legislado estes veículos que não chegaram a ser comercializados no nosso país, embora tenham seguido cerca de 500 exemplares para França, segundo informação divulgada em vários sites especializados. Numa empresa já fragilizada pela concorrência das fábricas europeias, este último fracasso acabou por ditar a falência da fábrica em 2002.

in Boasnoticias - 10/07/2012

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