Os cientistas fazem parte de uma lista de 28 investigadores selecionados entre 760 candidatos de 18 países pela instituição norte-americana. Dos 28 nomes, a China conseguiu o maior número de premiados (sete) seguindo-se Portugal e a Espanha ex-aequo (cinco).
No nosso país são quatro investigadores portugueses e uma americana: Karina Xavier e Miguel Godinho Ferreira (Instituto Gulbenkian de Ciência, sendo que a primeira também é investigadora do Instituto de Tecnologia Química e Biológica), Luísa Figueiredo (Instituto e Medicina Molecular), Rui Costa e Megan Carey (Fundação Champalimaud).
Líderes de grupos de investigação
Todos eles já trabalharam nos EUA e são líderes de grupos de investigação há pelo menos sete anos, tendo publicado resultados importantes nas suas áreas de pesquisa e apresentado "programas de investigação ambiciosos e de grande impacto futuro", lê-se num comunicado conjunto das quatro instituições a que pertencem.
Cada investigador recebe um financiamento de 513 mil euros ao longo de cinco anos. O mesmo comunicado salienta que "uma proporção de cinco em 28 premiados é um claro sinal da qualidade dos cientistas que trabalham em Portugal e, sobretudo da capacidade que os centros de investigação em Portugal têm para competir a nível internacional".
O Howard Hughes Medical Institute é uma das maiores instituições de filantropia mundiais, apoiando 330 investigadores independentes, incluindo 13 Prémios Nobel, na pesquisa do cancro, Sida, doenças cardíacas e diabetes.
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