terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Empresa de Guimarães calça Correios da Dinamarca
Uma empresa situada em Tabuadelo (Guimarães) é a fornecedora oficial de calçado para os Correios da Dinamarca. Fundada em 2005, a «2W4» dedicou-se ao mercado externo e tem conquistado a Europa, criando uma respeitável carteira de clientes.
Além de empresas como a Volvo ou a IKEA, a unidade empresarial vimaranense vinga noutros segmentos. "Criámos o calçado ocupacional para os Correios da Dinamarca e conseguimos resolver o problema de cansaço dos carteiros", revelou à GMRtv Albano Fernandes, responsável da empresa.
in GuimaraesTv
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Universidade de Coimbra lança novo remédo
in DN - 30-01-2012
domingo, 29 de janeiro de 2012
Melhor Empresária da Europa é portuguesa
in JN - 2011-11-22
Turismo de Portugal premiado em Madrid, com Guimarães 2012 presente
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Prémios para a Ciência no feminino

Como prevenir a divisão celular que está na base do cancro que mais vitima as mulheres em Portugal, o da mama? É possível alterar a função de uma proteína para ajudar os doentes de esclerose múltipla a recuperarem mais depressa as suas capacidades? Quais são os genes que provocam o colapso dos pulmões sem que para tal haja razão?
As três perguntas estão na base das três linhas de investigação premiadas este ano com a Medalha de Honra L’Oréal para as Mulheres na Ciência, que desde 2004 distingue anualmente três cientistas portuguesas com menos de 35 anos, das mais diversas áreas. Este ano, as distinguidas com o prémio e com 20 mil euros de financiamento foram a bióloga Ana Barbas, do Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (Oeiras), Adelaide Fernandes, doutorada em Farmácia professora auxiliar na faculdade desta disciplina em Lisboa e investigadora, e Inês Sousa, investigadora do Instituto de Medicina Molecular e do Instituto Gulbenkian de Ciência, também na capital.
Ana Barbas, 35 anos, pretende criar anticorpos humanos capazes de impedir a divisão anormal das células que estão na base dos desenvolvimentos tumorais cuja consequência é o cancro da mama.
Adelaide Fernandes, de 33, tenta perceber o comportamento da proteína S100B na esclerose múltipla, principal ‘suspeita’ de atrasar a recuperação dos doentes que sofrem deste mal logo após os surtos típicos desta doença. Essa dificuldade em recuperar pode causar danos temporários, como a perda da visão ou das capacidades de locomoção.
Já a ‘caçula’ do grupo, Inês Sousa, de 29 anos, pretende desmontar o esquema genético que está na origem do pneumotórax espontâneo primário, uma doença pouco conhecida que leva ao colapso pulmonar sem que haja qualquer razão aparente para isso ou fortes sintomas prévios.
O prémio é uma iniciativa que junta a célebre marca de cosméticos à UNESCO e destina-se exclusivamente a cientistas no feminino e teve, este ano, Alexandre Quintanilha como presidente do júri. Os prémios são entregues hoje à tarde (17h30) numa cerimónia no Pavilhão do Conhecimento (Parque das Nações, Lisboa) em que vão estar presentes, entre outros, o vice-presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia, a secretária-geral da Comissão Nacional da UNESCO e a primeira-dama, Maria Cavaco Silva.
in; SOL - 25 de Janeiro, 2012 - Ricardo Nabais
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Cientistas portugueses ganham €2,5 milhões do Howard Hughes Institute

Cinco cientistas a trabalhar em Portugal ganharam um financiamento de 2,5 milhões de euros do prestigiado Howard Hughes Medical Institute (EUA) para realizarem estudos nas áreas das neurociências, parasitologia, envelhecimento e comunicação entre bactérias.
Os cientistas fazem parte de uma lista de 28 investigadores selecionados entre 760 candidatos de 18 países pela instituição norte-americana. Dos 28 nomes, a China conseguiu o maior número de premiados (sete) seguindo-se Portugal e a Espanha ex-aequo (cinco).
No nosso país são quatro investigadores portugueses e uma americana: Karina Xavier e Miguel Godinho Ferreira (Instituto Gulbenkian de Ciência, sendo que a primeira também é investigadora do Instituto de Tecnologia Química e Biológica), Luísa Figueiredo (Instituto e Medicina Molecular), Rui Costa e Megan Carey (Fundação Champalimaud).
Líderes de grupos de investigação
Todos eles já trabalharam nos EUA e são líderes de grupos de investigação há pelo menos sete anos, tendo publicado resultados importantes nas suas áreas de pesquisa e apresentado "programas de investigação ambiciosos e de grande impacto futuro", lê-se num comunicado conjunto das quatro instituições a que pertencem.
Cada investigador recebe um financiamento de 513 mil euros ao longo de cinco anos. O mesmo comunicado salienta que "uma proporção de cinco em 28 premiados é um claro sinal da qualidade dos cientistas que trabalham em Portugal e, sobretudo da capacidade que os centros de investigação em Portugal têm para competir a nível internacional".
O Howard Hughes Medical Institute é uma das maiores instituições de filantropia mundiais, apoiando 330 investigadores independentes, incluindo 13 Prémios Nobel, na pesquisa do cancro, Sida, doenças cardíacas e diabetes.
in Expresso - 11:00 Terça feira, 24 de janeiro de 2012
Porto é 4º destino favorito da Lonely Planet para 2012

"Esta cidade é um assunto sério”, afirma a revista sublinhando que o Porto é “encantador” com “as suas ruas estreitas” e “edifícios decorados a azulejo”.
A Lonely Planet, bíblia dos viajantes ‘low cost’, sugere ainda alguns dos trajetos mais emblemáticos da cidade, como os passeios nos elétricos históricos, e a oportunidade de viajar de ferry pelo Douro.
No final do texto, a revista não perde, claro, a oportunidade de destacar uma das principais atração da cidade: o vinho do Porto.
Clique AQUI para aceder ao artigo da Lonely Planet.
in http://boasnoticias.clix.pt
Ilustradora portuguesa desenha colecção de selos para a ONU

Foi com surpresa que Diana recebeu o convite da directora de arte da Administração Postal das Nações Unidas.“Fiquei muito contente quando soube que vai chegar a tantas pessoas, em tantos países”, referiu ao P3. Trata-se de uma colecção que a ONU lança todos os anos para sensibilizar as pessoas para a fauna em perigo de extinção. Esta é a 20ª edição e estará à venda a 19 de Abril.
O prazo era apertado (cinco semanas para ilustrar três folhas com quatro selos cada), por isso, o trabalho envolveu uma planificação cuidadosa. “Houve uma primeira fase de escolha das espécies, baseada numa lista proposta pela ONU; depois tirei uma semana para pesquisar referências e completar esboços. De seguida, parti para o trabalho final”, explica a Diana Marques.
Os “modelos” escolhidos foram o leopardo das neves, o panda gigante, o tigre da sibéria, a iguana verde, o saguim cabeça de algodão, o camaleão orelhas de elefante, o gato do mato pequeno, o papagaio tigre, o lemur cabeça dourada, o axolote, o faisão do Bornéu e a coruja de máscara.
Entre o rigor da ciência e a arte da ilustração
Mais que um processo criativo, a ilustração científica assume-se como uma ferramenta de comunicação, que passa por “escolher uma estratégia para chegar às pessoas e dizer o que a ciência pretende dizer”. O equilíbrio entre a vertente estética e a vertente científica “é muito delicado e é importante ser um ilustrador científico a fazê-lo porque está preparado para tomar decisões”, destaca Diana Marques.
Diana sempre viveu entre estas duas vocações. “São dois interesses que vivem lado a lado desde sempre, mesmo nos testes psicotécnicos tinha sempre classificações muito elevadas em ciências e em artes. Depois acabei por escolher estudar Biologia na faculdade, e estava no segundo ano quando vi o anúncio de um curso de ilustração científica, e é engraçado como “clicou” imediatamente”.
Assim começou um percurso que a levou a ser um dos nomes mais sonantes da área, caminho que passou por uma pós-graduação na Universidade da Califórnia, e pelo trabalho no National Museum of Natural History da Smithsonian Institution, em Washington; no Queensland Museum, na Austrália; e no American Museum of Natural History, em Nova Iorque, entre outros.
Ser ilustrador científico em Portugal
Questionada sobre o motivo do regresso a Portugal, a ilustradora revela que quis “dar alguma contribuição para o panorama nacional”. “Há coisas que eu posso oferecer e espero que em retorno existam coisas que o país me pode dar também”, disse.
A ilustração científica tem feito um percurso ascendente no nosso país. “Já é possível completar a formação por cá: existe um mestrado em Ilustração científica, do Instituto Superior de Educação e Ciências, em Lisboa, em colaboração com a Universidade de Évora, e abriu este ano uma pós-graduação na Universidade de Aveiro”, lembra Diana Marques.
Ainda assim, a ilustradora alerta que “ainda há muito caminho para fazer, muitos mercados por explorar”, e que “sobretudo os produtores de ciência deveriam tirar mais partido da comunicação visual”.
in http://p3.publico.pt/ - Texto de Isabel Pereira/Projecto Ciência 2.0 • 22/01/2012 - 17:49
Portugueses na meia-final do YouTube Space Lab

As duas equipas que ganharem vão ver a sua experiência testada na Estação Espacial Internacional. E 25% da avaliação que conta para passar à próxima etapa do concurso é dada por votação dos utilizadores no YouTube.“Ficámos radiantes, como é óbvio”, disse Guilherme Aresta, 18 anos, ao telefone. A escolha “foi entre milhões”, calculou.
A ideia, organizada pela NASA, pelo YouTube, pela empresa espacial Space Adventures, pela loja Lenovo e pela Agência Espacial Europeia, foi lançada a 11 de Outubro de 2011 a nível internacional, para jovens entre os 14 e 18 anos. O objectivo era conceber uma experiência que pudesse ser testada na Estação Espacial Internacional.
60 vídeos nos finalistas
Cada equipa tinha de enviar até 14 de Dezembro uma proposta organizada segundo a metodologia científica: uma pergunta a que a experiência quer responder, uma hipótese, o método para testar e os resultados que esperam. Além disso, era necessário enviar um vídeo de poucos minutos que explicasse a experiência. Os vídeos dos 60 finalistas estão publicados no canal da competição, e ficam submetidos à avaliação de quem passe por ali e deseje votar.
“A experiência tinha de estar envolvida de certa forma com a ausência de gravidade, uma das ideias é a experiência básica da separação da água do azeite, a nossa também se baseia nesse princípio de densidade, mas utilizando as leveduras para a produção de álcool”, disse Guilherme Aresta, que é estudante de bioengenharia da Faculdade de Engenharia tal como Daniel Carvalho, 17 anos e Miguel Ferreira, 18 anos.
“Um dos tópicos actuais é a crise energética, achámos que devíamos trabalhar nessa área, e por isso pensámos no uso de leveduras na produção do etanol para combustível”, disse Guilherme Aresta. No caso das naves espaciais, o etanol poderia servir como o biocombustível que alimentaria, por exemplo, os sistemas eléctricos.
A experiência em desenhos
O vídeo intitulado “Yeast-Powered Space Travel" (ao lado) explica, passo a passo, a experiência com ajuda de desenhos. As leveduras produzem etanol quando se alimentam e, segundo a hipótese dos três estudantes, se estiverem submetidas à microgravidade espacial, vão estar numa suspensão perfeita para produzir etanol, ao contrário da Terra, em que a gravidade faz com as partículas fiquem agregadas consoante a densidade que têm, o que dificulta um metabolismo mais eficiente.
A competição tem duas categorias, consoante a idade. A equipa portuguesa concorreu na categoria de 17-18 anos, na região Europa, Médio-Oriente e África. Há mais duas regiões, as Américas, e a Ásia e Pacífico. A equipa passou à primeira fase de selecção. Há dez finalistas por cada região e categoria. Até 24 de Janeiro, quem quiser pode votar todos os dias no seu vídeo favorito. As votações dão 25% da avaliação a cada vídeo, os outros 75 por cento serão dados por um júri constituído por personalidades de renome como Stephen Hawking.
Haverá seis vencedores regionais anunciados a 21 de Fevereiro, um por cada categoria e região, e dois vencedores mundiais anunciados um mês depois, um por cada categoria. Os vencedores regionais terão direito a uma viagem a Washington e a uma experiência de gravidade zero. Os dois vencedores mundiais verão a experiência realizada na Estação Espacial Internacional, e poderão escolher entre ter um treino de cosmonauta de uma semana na Rússia ou a oportunidade de assistir ao lançamento do foguetão com a sua experiência, no Japão.
“Este tipo de concurso é acessível a todos e é uma porta que pode abrir para o futuro”, disse Guilherme Aresta. “Nunca pensei que conseguíssemos idealizar algo tão simples e que pode ter alguma utilidade para o futuro, caso funcione.” Agora é esperar.
in http://p3.publico.pt/ - Texto de Nicolau Ferreira • 18/01/2012 - 11:11