Uma equipa de investigadores portugueses tomou a dianteira das pesquisas e acredita que pode chegar a um remédio. Os ratinhos já submetidos à vacina ficaram com um estômago mais saudável.
Os testes em ratinhos realizados nos últimos seis anos anos deram bons resultados. Por isso, os investigadores da faculdade de Engenharia da Universidade Católica e da faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa não podiam estar mais satisfeitos no fim de um ciclo de pesquisa em laboratório.
Em declarações à TSF, a professora Cecília Calado diz que os ratos submetidos à vacina ficaram com um estômago mais saudável.
«Mostra uma progressão de anticorpos específicos que neutraliza uma grande diversidade de bactérias. O problema desta bactéria e a causa de não existir uma vacina comercial é que há uma grande variabilidade de estirpes a nível mundial. Portanto, nós propomos uma vacina universal que vacine uma pessoa na Europa, mas que funcione também contra as estirpes americanas, africanas ou asiáticas», revelou.
A helicobactéria PYLORI que se aloja no estômago pode assim ser combatida por esta pílula.
«Prevenir e tratar. O objetivo é que a resposta imunitária desencadeada pelo processo de vacinação leve à produção de uma resposta adequada que elimine a bactéria», referiu.
Agora é preciso seguir até aos testes em pessoas para provar aquilo que até agora foi validado.
«O que nós queremos provar é que a imunização neutraliza na prática uma grande diversidade de estirpes. Portanto não há propriamente possibilidade de validar por completo a vacina em modelo animal. Neste momento estamos à procura de investimento para finalizar a otimização da construção em si, completar alguns estudos em animal em ambiente bastante definido para ser contemplado como teste pré-clínico para depois prosseguir para testes clínicos na prática», adiantou.
A bactéria alvo desta investigação é uma das grandes origens do cancro do estômago e outro tipo de doenças gástricas.
in TSF - 24/07/2012
quarta-feira, 25 de julho de 2012
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Aluno português vence medalha de ouro nas Olimpíadas da Matemática
Miguel Martins dos Santos, filho do tomarense Paulo Sarroeira, arrecada a segunda medalha de ouro nas Olimpíadas Internacionais de Matemática
Pela segunda vez consecutiva nas Olimpíadas Internacionais de Matemática, realizadas este ano na Argentina, Miguel Martins dos Santos, residente em Alcanena, conquistou uma medalha de ouro.
O jovem “crânio” de matemática é filho do tomarense Paulo Sarroeira, bancário que foi residir para Alcanena nos anos 80.
A comitiva portuguesa conquistou, além da medalha de ouro de Miguel, uma de prata, duas de bronze e uma menção honrosa.
Nas Olimpíadas realizadas no ano passado em Amesterdão, Holanda, Miguel, também conquistou uma medalha de ouro, facto que aconteceu pela primeira com um português.
O jovem frequenta o 11º ano e já em competições anteriores tinha conquistado prémios: uma Menção Honrosa nas olimpíadas mundiais em 2010 e a medalha de ouro nas olimpíadas portuguesas.
in Jornal O Templário - 15/07/2012
Pela segunda vez consecutiva nas Olimpíadas Internacionais de Matemática, realizadas este ano na Argentina, Miguel Martins dos Santos, residente em Alcanena, conquistou uma medalha de ouro.
O jovem “crânio” de matemática é filho do tomarense Paulo Sarroeira, bancário que foi residir para Alcanena nos anos 80.
A comitiva portuguesa conquistou, além da medalha de ouro de Miguel, uma de prata, duas de bronze e uma menção honrosa.
Nas Olimpíadas realizadas no ano passado em Amesterdão, Holanda, Miguel, também conquistou uma medalha de ouro, facto que aconteceu pela primeira com um português.
O jovem frequenta o 11º ano e já em competições anteriores tinha conquistado prémios: uma Menção Honrosa nas olimpíadas mundiais em 2010 e a medalha de ouro nas olimpíadas portuguesas.
in Jornal O Templário - 15/07/2012
terça-feira, 10 de julho de 2012
Designer (português) cria código para daltônicos
O objetivo é dar mais autonomia no transporte público, nos estabelecimentos de saúde e na hora de escolher a roupa.
Você já imaginou como seria sua vida se você fosse daltônico? Parar no sinal vermelho (“é o de cima, né?”), pegar a linha verde do metrô (“verde era mesmo a linha da Sé?”), presentear um amigo que odeia o Flamengo (“aí meu Deus, será que essa camiseta não é vermelha?”). O designer português Miguel Neiva pensou em uma maneira de resolver todos esses problemas e criou um código para daltônicos, o ColorAdd. Confira entrevista com ele.
Como você teve a ideia do projeto?
Surgiu com a minha tese de dissertação de mestrado em design e marketing na Universidade de Minho – inicialmente direcionado para a indústria têxtil. Durante minha pesquisa, conclui que nada está sendo feito para diminuir os constrangimentos do daltônico. E a marca ColorAdd apareceu quando decidi levar este projeto de inclusão mais longe do que uma simples tese. Depois de garantir a proteção da marca, me rodiei de uma equipe multidisciplinar capaz de implementar um projeto “diferente”, “Made in Portugal”. Foi um enorme e motivador desafio
Onde você imagina que o ColorAdd será aplicado?
Desenvolvi um estudo com daltônicos, com resultados extremamente elucidativos quanto a “necessidade” desta ferramenta. 90% do daltônicos necessita de ajuda para comprar roupa, mais de 40% já sentiu dificuldade na integração social, quase 50% sentiu o embaraço da roupa escolhida não ser a melhor. Mesmo tendo nome, pelo menos 50% dos utilizadores dos “metrôs” usam a cor como fator de identificação. Nos hospitais, não só a orientação dentro dos edifícios hospitalares, mas também a triagem nas urgências é feita exclusivamente pela cor. Dá para imaginar o desconforto psicológico que será a errada interpretação das cores.
A aplicação deste código é transversal a todas as áreas sociais e econômicas - desde os transportes, a saúde, a educação, passando pela indústria têxtil, de tintas e muitas outras. No entanto, para esse projeto que se pretende global e de inclusão social, consideramos que as áreas de saúde e educação são as principais.
Quais são os planos para implantar o projeto?
O lançamento do sistema ColorAdd no mercado iniciou-se em Dezembro de 2009 e temos já uma parceria com uma importante empresa de tintas no mercado espanhol e português. Estamos também em fase adiantada de negociações para aplicar o código em duas empresas multinacionais de grande relevo na área de transportes e vestuário. Como temos a ideia de internacionalizar o código, estamos disponíveis para estabelecer parcerias com empresas que tenham experiência relevante nos mercados locais, como por exemplo o do Brasil. Considero o Brasil como uma forte possibilidade de impulsionar este projeto à dimensão global, não só pelo tamanho da população do país, mas principalmente pelo interesse por projetos de inclusão demonstrado por vários contatos que tenho recebido.
Qual seu mercado-alvo?
O mercado do ColorAdd é muito vasto, abrange todas as empresas/organizações que utilizam a cor para comunicar características dos seus produtos ou prestar informações em qualquer parte do mundo. A aplicação do sistema ColorAdd é transversal a todos os quadrantes da sociedade global, independentemente da sua localização geográfica, cultura, língua, religião, bem como às diferentes vertentes socioeconômicas.
Você tem mais projetos em vista?
Quando se está no design com paixão (como em qualquer outra atividade) quando terminamos um projeto já estamos pensando em muitos outros. Mas neste momento meu grande desafio é conseguir implementar esse projeto no mundo todo.
in Revista Galileu (Brasil)
Página Oficial: http://www.coloradd.net/index.asp
Você já imaginou como seria sua vida se você fosse daltônico? Parar no sinal vermelho (“é o de cima, né?”), pegar a linha verde do metrô (“verde era mesmo a linha da Sé?”), presentear um amigo que odeia o Flamengo (“aí meu Deus, será que essa camiseta não é vermelha?”). O designer português Miguel Neiva pensou em uma maneira de resolver todos esses problemas e criou um código para daltônicos, o ColorAdd. Confira entrevista com ele.
Como você teve a ideia do projeto?
Surgiu com a minha tese de dissertação de mestrado em design e marketing na Universidade de Minho – inicialmente direcionado para a indústria têxtil. Durante minha pesquisa, conclui que nada está sendo feito para diminuir os constrangimentos do daltônico. E a marca ColorAdd apareceu quando decidi levar este projeto de inclusão mais longe do que uma simples tese. Depois de garantir a proteção da marca, me rodiei de uma equipe multidisciplinar capaz de implementar um projeto “diferente”, “Made in Portugal”. Foi um enorme e motivador desafio
Em que consiste o projeto? Qual é seu objetivo?
Essencialmente este é um projeto de inclusão. Ele consiste na criação de um código gráfico que permite aos daltônicos identificarem as cores. O objetivo é dotar o daltônico - cerca de 10% da população masculina mundial - de uma ferramenta capaz de, sem a dependência de terceiros nem o desconforto da insegurança, identificar as cores, sempre que ela for um fator determinante na tomada de decisão.
Essencialmente este é um projeto de inclusão. Ele consiste na criação de um código gráfico que permite aos daltônicos identificarem as cores. O objetivo é dotar o daltônico - cerca de 10% da população masculina mundial - de uma ferramenta capaz de, sem a dependência de terceiros nem o desconforto da insegurança, identificar as cores, sempre que ela for um fator determinante na tomada de decisão.
Desenvolvi um estudo com daltônicos, com resultados extremamente elucidativos quanto a “necessidade” desta ferramenta. 90% do daltônicos necessita de ajuda para comprar roupa, mais de 40% já sentiu dificuldade na integração social, quase 50% sentiu o embaraço da roupa escolhida não ser a melhor. Mesmo tendo nome, pelo menos 50% dos utilizadores dos “metrôs” usam a cor como fator de identificação. Nos hospitais, não só a orientação dentro dos edifícios hospitalares, mas também a triagem nas urgências é feita exclusivamente pela cor. Dá para imaginar o desconforto psicológico que será a errada interpretação das cores.
A aplicação deste código é transversal a todas as áreas sociais e econômicas - desde os transportes, a saúde, a educação, passando pela indústria têxtil, de tintas e muitas outras. No entanto, para esse projeto que se pretende global e de inclusão social, consideramos que as áreas de saúde e educação são as principais.
Quais são os planos para implantar o projeto?
O lançamento do sistema ColorAdd no mercado iniciou-se em Dezembro de 2009 e temos já uma parceria com uma importante empresa de tintas no mercado espanhol e português. Estamos também em fase adiantada de negociações para aplicar o código em duas empresas multinacionais de grande relevo na área de transportes e vestuário. Como temos a ideia de internacionalizar o código, estamos disponíveis para estabelecer parcerias com empresas que tenham experiência relevante nos mercados locais, como por exemplo o do Brasil. Considero o Brasil como uma forte possibilidade de impulsionar este projeto à dimensão global, não só pelo tamanho da população do país, mas principalmente pelo interesse por projetos de inclusão demonstrado por vários contatos que tenho recebido.
Qual seu mercado-alvo?
O mercado do ColorAdd é muito vasto, abrange todas as empresas/organizações que utilizam a cor para comunicar características dos seus produtos ou prestar informações em qualquer parte do mundo. A aplicação do sistema ColorAdd é transversal a todos os quadrantes da sociedade global, independentemente da sua localização geográfica, cultura, língua, religião, bem como às diferentes vertentes socioeconômicas.
Você tem mais projetos em vista?
Quando se está no design com paixão (como em qualquer outra atividade) quando terminamos um projeto já estamos pensando em muitos outros. Mas neste momento meu grande desafio é conseguir implementar esse projeto no mundo todo.
in Revista Galileu (Brasil)
Página Oficial: http://www.coloradd.net/index.asp
Mais uma 'scooter' elétrica portuguesa
Depois da motorizada elétrica que está a ser desenvolvida pela Universidade de Engenharia do Porto, acaba de se apresentado, esta terça-feira, o protótipo de mais uma 'scooter' elétrica 100 por cento portuguesa e ecológica, com zero de emissões locais de CO2, desta vez criada pela Universidade de Coimbra.
Com autonomia, em ciclo urbano, entre os 100 e os 140km, o que distingue este novo veículo - desenvolvido pelo Instituto de Sistemas e Robótica (ISR) da Universidade de Coimbra (UC) - dos que já existem no mercado é o conjunto de tecnologia de ponta usada no protótipo.
A 'scooter' é composta por um sistema de propulsão inovador (o coração do veículo), um controlador - que funciona como cérebro -, um motor elétrico, um sistema de armazenamento de energia com duas componentes essenciais: baterias e BMS (battery management system) e um carregador inteligente.
"Estamos a entrar numa nova cultura de mobilidade urbana, em que as duas rodas começam a ter mais eficiência, menos desperdícios energéticos e económicos. As grandes cidades europeias estão precisamente a apostar na promoção do uso dos veículos elétricos de duas rodas", afirma a líder do projeto, Ana Vaz.
Se a indústria mostrar interesse na comercialização deste novo veículo que dispõe de três estilos de condução – Eco, Sport e Safety - e onde toda a informação é feita em sistema wireless, uma versão final estará pronta a entrar no mercado dentro de alguns meses.
Famel Eletron foi a primeira 'scooter' elétrica nacional
Esta será, assim, a terceira 'scooter' com selo português a surgir no mercado, depois da Scootzz (que será oficialmente apresentada este Verão) e da Famel Electron, a primeira motorizada elétrica nacional lançada em 1997 pela mítica Fábrica de Produtos Metálicos, que tinha uma potência de 800 volts e estava munida com três baterias de gel.
Um dos fatores que terá levado ao fracasso deste modelo elétrico da Famel terá sido o facto do Estado Português não ter legislado estes veículos que não chegaram a ser comercializados no nosso país, embora tenham seguido cerca de 500 exemplares para França, segundo informação divulgada em vários sites especializados. Numa empresa já fragilizada pela concorrência das fábricas europeias, este último fracasso acabou por ditar a falência da fábrica em 2002.
in Boasnoticias - 10/07/2012
Com autonomia, em ciclo urbano, entre os 100 e os 140km, o que distingue este novo veículo - desenvolvido pelo Instituto de Sistemas e Robótica (ISR) da Universidade de Coimbra (UC) - dos que já existem no mercado é o conjunto de tecnologia de ponta usada no protótipo.
A 'scooter' é composta por um sistema de propulsão inovador (o coração do veículo), um controlador - que funciona como cérebro -, um motor elétrico, um sistema de armazenamento de energia com duas componentes essenciais: baterias e BMS (battery management system) e um carregador inteligente.
"Estamos a entrar numa nova cultura de mobilidade urbana, em que as duas rodas começam a ter mais eficiência, menos desperdícios energéticos e económicos. As grandes cidades europeias estão precisamente a apostar na promoção do uso dos veículos elétricos de duas rodas", afirma a líder do projeto, Ana Vaz.
Se a indústria mostrar interesse na comercialização deste novo veículo que dispõe de três estilos de condução – Eco, Sport e Safety - e onde toda a informação é feita em sistema wireless, uma versão final estará pronta a entrar no mercado dentro de alguns meses.
Famel Eletron foi a primeira 'scooter' elétrica nacional
Esta será, assim, a terceira 'scooter' com selo português a surgir no mercado, depois da Scootzz (que será oficialmente apresentada este Verão) e da Famel Electron, a primeira motorizada elétrica nacional lançada em 1997 pela mítica Fábrica de Produtos Metálicos, que tinha uma potência de 800 volts e estava munida com três baterias de gel.
Um dos fatores que terá levado ao fracasso deste modelo elétrico da Famel terá sido o facto do Estado Português não ter legislado estes veículos que não chegaram a ser comercializados no nosso país, embora tenham seguido cerca de 500 exemplares para França, segundo informação divulgada em vários sites especializados. Numa empresa já fragilizada pela concorrência das fábricas europeias, este último fracasso acabou por ditar a falência da fábrica em 2002.
in Boasnoticias - 10/07/2012
Seringa a laser sem agulha é portuguesa e deve chegar ao mercado em 2013
Uma seringa a laser, sem agulha, está a ser desenvolvida em Coimbra e deverá chegar ao mercado dentro de um ano, anunciou hoje Carlos Serpa, um dos investigadores envolvidos.
O Laserleap (seringa a laser) é um sistema em nada semelhante às tradicionais seringas com agulha, mas que, tal como estas, permite fazer chegar o medicamento ao destino pretendido, só que sem picada e recorrendo a laser.
O protótipo da “seringa” foi hoje apresentado na Universidade de Coimbra (UC), onde o projeto nasceu, em 2008, por um grupo de três investigadores do Departamento de Química, que inclui também Luís Arnaut e Gonçalo Sá.
Através do laser, é criada uma onda de pressão que, ao chegar à pele, gera uma “espécie de tremor de terra”, deixando-a "durante alguns segundos permeável”, o que facilita a aplicação do fármaco, administrado em creme ou gel, explicou Carlos Serpa.
O fármaco “surte efeito mais rapidamente, nomeadamente no caso dos analgésicos tópicos”, acrescentou.
Aplicações no tratamento do cancro da pele e de determinadas doenças dermatológicas, administração de vacinas ou aplicações em cosmética são algumas das utilizações da tecnologia Laserleap.
Testado em três dezenas de estudantes do Departamento de Química, o sistema “não provoca dor nem vermelhidão, de uma maneira geral - “apenas cinco por cento dos casos, mas passa rapidamente” – e é considerado “seguro para os humanos”.
Vencedor da primeira edição do prémio RedEmprendia (2010), no valor de 200 mil euros, o Laserleap, levou já à criação de uma empresa - LaserLeap Tecnologies, em setembro de 2011, e atualmente incubada no Instituto Pedro Nunes – e a um pedido de patente internacional, em abril de 2011.
Ainda recentemente, o projeto venceu o desafio internacional lançado no Photonics West 2012, um dos maiores encontros científicos do mundo na área da fotónica.
A RedEmprendia é uma associação criada com apoio do Grupo Santander e orientada para o empreendedorismo, que congrega 20 universidades ibero-americanas - em Portugal, as Universidades de Coimbra e do Porto.
Durante a apresentação do protótipo, o presidente da RedEmpreendia, Senen Barro, classificou o projeto português de “excecional”, referindo que, na “corrida” ao prémio, estiveram outros também “bastante bons”.
“A qualidade de vida de muitas pessoas pode mudar radicalmente” com a nova seringa, considerou.
O diretor da divisão do Santander Universidades para Portugal, Marcos Ribeiro, afirmou, por sua vez, que “o país precisa agora, mais do que nunca, que as universidades prossigam o motor de desenvolvimento” que representam para o “crescimento sustentável das sociedades”.
Depois de salientar a importância da RedEmpreende no desenvolvimento dos projetos de investigação, o reitor da UC, João Gabriel Silva, manifestou-se preocupado com a “diminuição global dos montantes disponíveis para os projetos de investigação”, através da Fundação para a Ciência e Tecnologia.
“Se estas restrições se mantiverem, é obvio que muito do percurso positivo que Portugal tem feito nos últimos 10, 15 anos vai ser posto em causa, o que é preocupante e não é compatível com as afirmações que se fazem de que as universidades são decisivas para o desenvolvimento do país”, sustentou.
in ionline
O Laserleap (seringa a laser) é um sistema em nada semelhante às tradicionais seringas com agulha, mas que, tal como estas, permite fazer chegar o medicamento ao destino pretendido, só que sem picada e recorrendo a laser.
O protótipo da “seringa” foi hoje apresentado na Universidade de Coimbra (UC), onde o projeto nasceu, em 2008, por um grupo de três investigadores do Departamento de Química, que inclui também Luís Arnaut e Gonçalo Sá.
Através do laser, é criada uma onda de pressão que, ao chegar à pele, gera uma “espécie de tremor de terra”, deixando-a "durante alguns segundos permeável”, o que facilita a aplicação do fármaco, administrado em creme ou gel, explicou Carlos Serpa.
O fármaco “surte efeito mais rapidamente, nomeadamente no caso dos analgésicos tópicos”, acrescentou.
Aplicações no tratamento do cancro da pele e de determinadas doenças dermatológicas, administração de vacinas ou aplicações em cosmética são algumas das utilizações da tecnologia Laserleap.
Testado em três dezenas de estudantes do Departamento de Química, o sistema “não provoca dor nem vermelhidão, de uma maneira geral - “apenas cinco por cento dos casos, mas passa rapidamente” – e é considerado “seguro para os humanos”.
Vencedor da primeira edição do prémio RedEmprendia (2010), no valor de 200 mil euros, o Laserleap, levou já à criação de uma empresa - LaserLeap Tecnologies, em setembro de 2011, e atualmente incubada no Instituto Pedro Nunes – e a um pedido de patente internacional, em abril de 2011.
Ainda recentemente, o projeto venceu o desafio internacional lançado no Photonics West 2012, um dos maiores encontros científicos do mundo na área da fotónica.
A RedEmprendia é uma associação criada com apoio do Grupo Santander e orientada para o empreendedorismo, que congrega 20 universidades ibero-americanas - em Portugal, as Universidades de Coimbra e do Porto.
Durante a apresentação do protótipo, o presidente da RedEmpreendia, Senen Barro, classificou o projeto português de “excecional”, referindo que, na “corrida” ao prémio, estiveram outros também “bastante bons”.
“A qualidade de vida de muitas pessoas pode mudar radicalmente” com a nova seringa, considerou.
O diretor da divisão do Santander Universidades para Portugal, Marcos Ribeiro, afirmou, por sua vez, que “o país precisa agora, mais do que nunca, que as universidades prossigam o motor de desenvolvimento” que representam para o “crescimento sustentável das sociedades”.
Depois de salientar a importância da RedEmpreende no desenvolvimento dos projetos de investigação, o reitor da UC, João Gabriel Silva, manifestou-se preocupado com a “diminuição global dos montantes disponíveis para os projetos de investigação”, através da Fundação para a Ciência e Tecnologia.
“Se estas restrições se mantiverem, é obvio que muito do percurso positivo que Portugal tem feito nos últimos 10, 15 anos vai ser posto em causa, o que é preocupante e não é compatível com as afirmações que se fazem de que as universidades são decisivas para o desenvolvimento do país”, sustentou.
in ionline
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Portugal subiu ao "top 5" do ranking da FIFA
Depois de chegar a semifinalista do Euro 2012, a seleção portuguesa de
futebol subiu cinco lugares no ranking da FIFA, ocupando agora o quinto
lugar da tabela. A lista foi atualizada esta quarta-feira e continua a
ser liderada pela Espanha, campeã mundial e bicampeã europeia.
À semelhança do que acontecia na última lista, divulgada em Maio,
Portugal continua à frente de seleções poderosas como a italiana, que
regressou ao top 10 e está atualmente na sexta posição depois de ter
sido derrotada pelos espanhóis na final do campeonato da Europa.
Os dois lugares restantes do pódio são da Alemanha, que ocupa a segunda
posição da lista, e do Uruguai, que ocupa a terceira, tendo os dois
países trocado de posições face ao mês anterior.
O Brasil foi o único país a abandonar o top 10 e é agora 11º
classificado. Sublinhe-se também a queda da Holanda, oitava
classificada, que desceu quatro posições, protagonizando a maior descida
de todo o ranking.
O top 10 do ranking da FIFA é dominado por seleções europeias, sendo o
Uruguai e a Argentina as únicas duas equipas nacionais originárias de
outro continente a figurar no grupo das dez melhores do mundo.
Veja abaixo o top do ranking atualizado, estando assinaladas entre parênteses as posições ocupadas pelo mesmo país na última lista:
1. Espanha (1) - 1.691 pontos
2. Alemanha (3) - 1.502 pontos
3. Uruguai (2) - 1.297 pontos
4. Inglaterra (6) - 1.294 pontos
5. Portugal (10) - 1.213 pontos
6. Itália (12) - 1.192 pontos
7. Argentina (7) - 1.095 pontos
8. Holanda (4) - 1.079 pontos
9. Croácia (8) - 1.050 pontos
10. Dinamarca (9) - 1.019 pontos
terça-feira, 3 de julho de 2012
Produtos lusos em 150 supermercados chineses
Vinhos, azeite e outros produtos portugueses começaram a ser distribuídos, no final de Junho, em 150 supermercados da próspera província chinesa de Zhejiang, na costa leste do país, assinalando o início das operações de uma nova empresa luso-chinesa.
Além de azeite e vinhos, o primeiro contentor levou também café, um produto cujo consumo está a aumentar 20 por cento ao ano na China.
"A distribuição, na China, tem sido um problema e por isso criámos uma empresa de raiz, com um parceiro chinês que é muito ocidentalizado", disse Rui Oliveira, presidente da Premium European Food Distributors, com sede na cidade de Ningbo (província de Zhejiang), um dos maiores portos da China.
"O primeiro contentor já está todo vendido", disse à agência Lusa o empresário, engenheiro e gestor do Porto, nascido em 1979 e radicado há três anos naquela cidade chinesa.
Sede de um município com cerca de 7,5 milhões de habitantes, situado a 300 quilómetros de Xangai, Ningbo é uma das cidades mais ricas da China. O seu Produto Interno Bruto per capita ronda os 11.000 dólares, mais de o dobro da média nacional.
A Premium European Food Distributors tenciona vender também produtos da Oceânia e da América Latina e terá ainda uma loja no "Taobao", o maior portal de comércio online da China, adiantou o empresário.
A constituição daquela empresa, em dezembro passado, ocorreu num bom momento das relações económicas bilaterais: em 2011, as exportações portuguesas para a China cresceram 54,11 por cento, para 1,16 mil milhões de dólares.
in Boasnotícias - 02/07/2012
Além de azeite e vinhos, o primeiro contentor levou também café, um produto cujo consumo está a aumentar 20 por cento ao ano na China.
"A distribuição, na China, tem sido um problema e por isso criámos uma empresa de raiz, com um parceiro chinês que é muito ocidentalizado", disse Rui Oliveira, presidente da Premium European Food Distributors, com sede na cidade de Ningbo (província de Zhejiang), um dos maiores portos da China.
"O primeiro contentor já está todo vendido", disse à agência Lusa o empresário, engenheiro e gestor do Porto, nascido em 1979 e radicado há três anos naquela cidade chinesa.
Sede de um município com cerca de 7,5 milhões de habitantes, situado a 300 quilómetros de Xangai, Ningbo é uma das cidades mais ricas da China. O seu Produto Interno Bruto per capita ronda os 11.000 dólares, mais de o dobro da média nacional.
A Premium European Food Distributors tenciona vender também produtos da Oceânia e da América Latina e terá ainda uma loja no "Taobao", o maior portal de comércio online da China, adiantou o empresário.
A constituição daquela empresa, em dezembro passado, ocorreu num bom momento das relações económicas bilaterais: em 2011, as exportações portuguesas para a China cresceram 54,11 por cento, para 1,16 mil milhões de dólares.
in Boasnotícias - 02/07/2012
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